Aventura selvagem no coração do Gabão

Mergulhe no coração da África equatorial onde a natureza reina suprema. Este país é uma verdadeira joia para os amantes da biodiversidade e das paisagens selvagens. Com suas florestas densas habitadas por elefantes e gorilas, suas praias imaculadas banhadas pelo Atlântico, e seus rios sinuosos, cada canto deste território oferece uma experiência única. Os parques nacionais são um santuário para uma fauna excepcional, onde os safáris se tornam aventuras inesquecíveis. Além dessa riqueza natural, a cultura vibrante dos seus habitantes convida você a descobrir tradições ancestrais e cerimônias fascinantes. Os entusiastas de aventura encontrarão seu paraíso neste país, pois ele guarda muitas trilhas de caminhada ainda pouco exploradas. Deixe-se seduzir pela culinária local, rica em sabores exóticos, e pela recepção calorosa de seus habitantes. Viajar aqui é mergulhar em um mundo onde a natureza e a cultura se entrelaçam para oferecer uma experiência autêntica e memorável.

O Gabão guarda tesouros tão maravilhosos quanto difíceis de acessar. Ainda é muito complicado viajar pelo país, apesar de muitos esforços em infraestrutura e serviços aéreos. Se o alojamento e a vida cotidiana podem ser facilmente resolvidos, deslocar-se custa relativamente caro. Em dinheiro, mesmo que se possa dar um jeito, mas principalmente em tempo, que nada pode recuperar. Viajar no Gabão é aprender a ter paciência em múltiplas situações: um táxi que não chega na hora, um avião que parte com duas horas de atraso, um barco que não navega devido a uma maré desfavorável, um prato encomendado servido uma hora depois, um compromisso não cumprido ou um deslocamento que acaba sendo impossível. Tendo em mente que nada está garantido, descobrir os cantos mais remotos, joias pouco conhecidas, torna-se então verdadeiramente possível.

A política do presidente Ali Bongo, claramente orientada para um desenvolvimento econômico do "Gabão Verde", integrou a Agência Nacional de Parques Nacionais (ANPN), diretamente ligada à presidência, para promover um turismo respeitoso com o meio ambiente. Treze parques nacionais foram criados por Omar Bongo para preservar este patrimônio natural inestimável, representando 11% do território e mais de 30.000 km². Muitos organismos, alguns já ativos em vários locais, estão comprometidos em gerir esta rede. O apoio da comunidade internacional faz desta iniciativa audaciosa um exemplo a seguir. Em junho de 2017, na sede das Nações Unidas, Ali Bongo também anunciou a criação de 20 áreas marinhas protegidas, cobrindo 26% do domínio marinho gabonês.

Os diferentes momentos do ano marcam mudanças climáticas importantes, mas também passagens migratórias a não perder. As tartarugas-de-couro podem ser vistas de novembro a fevereiro, enquanto as baleias-jubarte vêm flertar ao longo da costa na estação seca, de julho a setembro. As aves migratórias fazem uma parada no parque de Akanda de setembro a fevereiro. A vegetação muda na estação seca, os cursos de água são menos abundantes e, mesmo que a visibilidade melhore, cada estação tem suas frutas e bagas das quais os primatas são fãs. Isso atrai certas espécies, oferecendo assim melhores possibilidades de observação, mesmo na estação chuvosa. Além disso, esta estação chuvosa, ao contrário das ideias preconcebidas, oferece um céu mais claro e ensolarado entre os aguaceiros: a luminosidade é então fabulosa! O importante é determinar bem com antecedência as motivações da sua viagem.

Para os amantes da pesca esportiva, o Gabão é um destino popular, independentemente da técnica utilizada, seja a partir da praia ou a bordo de um barco. Entre os locais imperdíveis estão Ozouri, Fernan Vaz, Sette Cama e o parque de Loango. Esses locais são conhecidos por oferecer capturas excepcionais como carpas vermelhas, capitães, tarpões, bem como grandes barracudas ou xaréus que podem pesar entre 50 e 100 kg. O período de setembro a abril, correspondente à estação chuvosa, é particularmente propício para uma pesca frutífera.

Descobrir o Gabão é adentrar na floresta e seus mistérios, onde a natureza espera por você, deslumbrante em verde, cheiros e experiências sensoriais. Além da riqueza da fauna e flora, a floresta carrega em si a essência da cultura desta região. O mundo dos espíritos está intimamente ligado à vida da floresta, e os objetos de cultos ancestrais, como máscaras, estátuas e relicários, que acompanham as cerimônias, testemunham uma civilização onde os homens se instalaram primeiramente "de costas para o mar", no interior da floresta. Nas cidades e nos campos, a vitalidade das cerimônias prova o apego a um sistema de crenças ainda muito presente e no qual os eventos da vida da família ampliada à da tribo ganham sentido.

Em uma sub-região frequentemente agitada, o Gabão às vezes sofre de uma imagem pouco tranquilizadora. No entanto, no dia a dia, a insegurança não é o primeiro sentimento que vem à mente quando se anda pelo país. É importante, claro, respeitar algumas regras simples: evitar passear à noite à beira-mar ou cedo pela manhã, ficar atento com os táxis tomados à noite e não deixar objetos de valor em um carro. Nas aldeias, a sensação de segurança é reforçada. No entanto, é aconselhável não perambular à noite nas estradas.